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Brega & Chique

Este é um blogue de uma mulher portuguesa com todas as (f)utilidades inerentes a essa condição...

Halloween: motivo suficiente para me obrigar a sair de casa

 Happy Halloween para quem gosta. (ponto final parágrafo).

 

Sempre fui do tipo "Live and let live", que é como quem diz: vive e deixa viver. Portanto, desde que não me lixem a cabeça podem fazer praticamente tudo e comemorarem o que bem entenderem (até os resultados eleitorais...).

 

Esta atitude muda drasticamente quando me começam a importunar... Passo a explicar...

 

Se querem comemorar uma festa que não tem nada a ver connosco nem com as nossas tradições, tudo bem! Pessoalmente, a importar dos States preferia que fosse uma festa que girasse em torno de cupcakes, mas ok...

 

Olha, mais valia que fosse a tradição dos países hispânicos (Día de los Muertos) porque assim, ao menos, havia música e muitos doces porreiros. Mas, pronto... estava eu a dizer que se querem celebar o Carnaval uma vez mais ao ano, fazem muito bem.

 

O que já não acho bem é virem chagar a cabeça às pessoas de porta em porta e essa é a razão principal que me leva a sair no dia de hoje (não vá eu perder a cabeça e esganar algum teenager armado em demónio...). É que, estar no recesso do lar, a tentar descansar e de 15 em 15 minutos tocarem à campainha, não tem grande piada... especialmente, quando algum inteligente dos nossos vizinhos os deixa entrar no prédio e é ouvi-los tipo cavalos à solta pelas escadas, aos gritos e a sujarem tudo... e com a agravante ainda de poderem deixar alguma "decoração nova" à porta de casa...

 

É... vou ter mesmo de sair de casa... o risco de perder a cabeça e estoirar alguém à chapada é grande demais. Sendo assim, venham as festas de Halloween (no exterior)!

Objeto de desejo: pincéis Zoeva

A Zoeva é uma marca de produtos de maquilhagem que podem conhecer aqui. Tem batons, lápis, primers, eyeliners, blushes, pós bronzeadores, corretores, etc, mas são os seus pincéis que têm a melhor fama.

 

Até agora, os meus preferidos são os da Sigma (que podem ver aqui). Também se fala muito bem dos da Mac (mas esses estouram o meu orçamento...). Depois tenho alguns da Kiko, da Sephora, do Boticário, Coastal Scents, Urban Decay e Real Techniques, mas desta marca ainda não tenho nenhum.

 

Na Maquillalia encontramos vários kits, mas já que é para pedir, que fosse este:

 Custa a módica quantia de 175€ mas são 25 pincéis, o que dá uma média de 7 euros cada, portanto, bastante em conta. São 11 pincéis de rosto e 14 de olhos, com tudo a que temos direito. Ora cá está uma boa prenda de Natal...

Quando o "não, obrigada" não é suficiente

 Longe vão os tempos em que as pessoas sabiam o significado das palavras, nomeadamente a diferença entre três tão simples como "não", "sim" e "talvez". Hum... para relembrar vou socorrer-me do dicionário da "Priberam". Vejamos:

«não: partícula afirmativa oposta à afirmativa sim; recusa; negação

sim: exprime afirmação, consentimento, anuência

talvez: usa-se para indicar uma possibilidade; usa-se para indicar dúvida ou incerteza»

Posto isto, creio que não restam dúvidas de que "não" ou "talvez" não têm o significado de "sim", certo? E explicar estes três conceitos às alminhas que nos atanazam a paciência por telefone e até presencialmente com o dedo colado na nossa campainha?...

 

São operadores de telemóveis, de sistemas de ar purificado, de cartões de crédito, de cartões de viagens, de prémios fantásticos que ganhámos, de TV cabo... e de mais mil e uma porras que nunca mais acabam e ligam-nos (e aparecem-nos em casa) de manhã à noite!

 

Outra coisa curiosa que costuma acontecer quando nos melgam é que têm uma pontaria inacreditável para escolher ligar naquele momento em que estamos a fazer alguma coisa importante e que não queremos deixar a meio, mas a porcaria do telefone não pára de tocar e pensamos "deve ser importante, é melhor atender" ou nos aparecem em casa quando estamos a meio de fazer o jantar ou quase a sair de casa, invariavelmente atrasados, com certeza.

 

Enfim... no início, a pessoa tenta ser educado e responder "obrigada, mas não" ou "não estou interessada, mas obrigada" ou ainda "vou pensar nisso, mas agora não" ou qualquer coisa do género. O problema é que como o nosso interlocutor não conhece os significados das palavrinhas que acima transcrevi, a "coisa" complica-se.

 

O menos mal que vos podem fazer é insistir algumas vezes e repetirem-nos o que já nos tinham dito de formas diferentes. Ok... é chamar-nos de burros na mesmas, mas enfim... a pessoa diz uns "nãos" mais incisivos ou fecha o sorriso se for presencialmente e despacha, compreendendo que o nosso interlocutor está a fazer o papel dele e pronto.

 

O que tem acontecido ultimamente não é nada disso...

 

Ora, se eu fosse vendedor e a pessoa me estivesse a dizer uma coisa deste género "não vou comprar nada, portanto não perca o seu tempo; é melhor investi-lo noutra pessoa que talvez compre" não ficava a ganhar mais se o fizesse? A resposta é: toda a gente ficava a ganhar. O vendedor porque ia chagar alguém que até comprasse e eu porque não perdia o meu tempo com o que não me interessava. Mas não...

 

Hoje em dia, esta gente enfurece-se, grita, insulta e até já tive quem me desligasse o telefone na cara! Por isso, depois de esgotar a minha fase de "educada" e de o "não, obrigada" não resultar, pode acontecer o seguinte (depende do meu estado de espírito e do grau de ocupação):

- pouso o telefone e vou tratar da minha vida, deixando o outro a discorrer as maravilhas de qualquer coisa que não me interessa minimamente, até se fartar ou se aperceber de que não está ninguém do outro lado;

- Respondo às coisas que me perguntam todas trocadas;

- Pergunto quem deu o meu número e ameaço com um processo judicial;

- Digo que sim a tudo e no momento dos dados, invento-os;

- Começo a fazer-me de louca e falar sobre outro assunto diferente;

- Desligo a chamada;

- Quando são malcriados e ligam seguido simplesmente mando para o c... e desligo.

 

Não há paciência!!!!!

 

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