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Brega & Chique

Este é um blogue de uma mulher portuguesa com todas as (f)utilidades inerentes a essa condição...

Reeditando "antiques": «A Gentinha»

 

A gentinha é-o porque não presta. Bastaria esta frase para dizer tudo. Mas não, passo a explicar, em 8 dicas:

 

1 - A gentinha não vive sem a gente. Os demais. Aqueles que vivem a própria vida, ao contrário destes. Precisa daqueles para poder destilar o seu veneno e as suas frustrações.

 

2 – A gentinha também não vive sem a gentinha. Costumam andar em bando, não só porque são uns covardes, mas também para poderem “legitimar” de uma maneira torpe e vil as suas ações.

 

3 – A gentinha tem sempre o seu covil (como qualquer bando) e não costuma sair muito de um curto raio de ação. Quanto mais longe estiverem do seu “espaço” menos nefastos se tornam.

 

4 – A gentinha é infeliz. Regra geral, vive de aparências e de uma “moral” muito própria. Daí não suportarem a felicidade alheia. Quando sentem que alguém está bem, tentam logo destabilizar.

 

5 – A gentinha acha-se no direito de aplicar a sua deturpada “moral” ao resto dos mortais. Qualquer coisa que saia fora dos seus princípios é imediatamente condenável. Daí fecharem-se em si mesmos e nos mesmos locais e não aceitarem ninguém nem nada que venha de fora, sem que estes se verguem a suas excelências.

 

6 – A gentinha não consegue manter uma conversa com “cabeça, tronco e membros”. O nível cultural desta estirpe é reduzido com tendência ao progressivo empobrecimento de espírito. A linguagem apenas se expande quando o assunto é criticar o alheio, ou seja, o essencial para a sua subsistência.

 

7 – A gentinha é implacável. Quando algum dos seus membros tenciona abrir os seus horizontes é logo recambiado à força, à custa de golpes traiçoeiros e sem misericórdia, mesmo que isso implique a sua felicidade.

 

8 – Resumindo e concluindo: p… que pariu a gentinha! Pior que a gentinha só a gente que cai nas suas garras e não sabe pensar pela sua própria cabeça…

 

SOS cabelo: «Pro Fiber re-charge», da L'Oréal

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Conheço este produto desde a minha última desgraça ocorrida num cabeleireiro. Até costumo ter sorte, tendo em conta que tenho uma amiga que é um autêntico "Cristo" nas mãos deles e delas e a quem já aconteceu coisas do género: cortarem mais do dobro do pedido, cabelo rosa, cabelo verde, cabelo branco, risco horizontal a meio do cabelo e muitos mais estragos...

 

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Mas, enfim... lá chegou o dia em que me deram cabo do cabelo e lá tive eu que investir em (mais) bons produtos. Foi assim que eu conheci o «Pro Fiber», da L'Oréal. Trata-se de um tratamento que começa no salão onde 4 produtos são usados para reparar os cabelos: Shampoo, Ampola, Máscara (com Aptyl100) e Leave in e é renovado em casa com a aplicação destas recargas que se põem de 4 em 4 lavagens.

 

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A embalagem contém 6 monodoses (mas eu não costumo usar uma inteira, portanto, dá para mais aplicações). Eles recomendam a ordem shampoo+condicionador ou máscara+recarga, mas eu até costumo juntar a máscara e a recarga ao mesmo tempo. (não se esqueçam é de deixar atuar, pelo menos, 5 minutos. Eu deixo mais).

 

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O que distingue esta linha de produtos é a componente "ptyl 100" que é o resultado de 15 anos de pesquisa: um complexo molecular que combina Aminosilane com um polímero catiónico único. O ativo é capaz de penetrar no interior do fio, no córtex, para repor a massa perdida e restaurar o fio de dentro para fora.

 

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Entretanto, também já fizeram 3 versões diferentes para acompanhar este produto, compostas por shampoo, máscara, condicionador e leave in, que correspondem a três níveis de cabelo danificado: nível 1, só a cutícula está afetada; Nível 2, a cutícula e o cortéx estão afetadas; Nível 3, a cutícula e o cortéx estão muito danificados. Sobre estes falarei noutro artigo.

 

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Podem comprar aqui, em promoção por 19,95€. Aliás, a L'Oréal Professional está no LookFantastic com 15% de desconto. É de aproveitar.

Trata-se de um produto que realmente melhora a saúde do nosso cabelo e recomendo vivamente a quem precisa de recuperar de processos químicos e afins. Apesar disso, penso que o produto poderia ser ainda melhor, especialmente no cheiro que não considero ser muito agradável.

 

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«Oh, what a circus...»

 «Oh what a circus, oh what a show» canta a personagem de Antonio Banderas no filme Evita, em tom crítico, perante o "circo" argentino à volta de Eva Perón... Perante os resultados das eleições americanas, é só substituir Evita por Donald Trump, a Argentina pelos EUA e os argentinos pacóvios pelos americanos ignóbeis e aí temos "same shit"...

 

Já aqui tinha expressado o meu medo em que a estupidez americana pudesse levar a este resultado... e não é que contrariamente a qualquer réstia de bom senso o pesadelo se tornou realidade?!

 

Perante tal escrutínio só posso interpretar as anteriores eleições de Obama como meros acidentes de percurso. Quiçá o tenham confundido com um alien e, assim, tenham votado nele... Como é que depois de todo o trabalho levado a cabo pelo anterior presidente tenham escolhido isto para seu sucessor?!... Como optar por um chauvinista, machista, demagogo, xenófobo e cínico quando tiveram um verdadeiro humanista?

 

Rui Zink escreveu que estávamos de volta à Idade Média e não poderia estar mais de acordo com ele. Venceram as trevas, os dogmas e o medo. E a palhaçada, no sentido pejorativo, está claro, porque não tenho vontade nenhuma de me rir, perante a iminência de uma terceira guerra mundial.

 

Tal como a Eva Perón ludribriou os seus "descamisados" enquanto vestia Dior, também Trump iludiu os "descontentes" com a sua promessa do regresso do "sonho americano". O problema é quando a América e o mundo se derem conta do verdadeiro pesadelo que aí virá...

 

Até lá... "Oh what a circus, what a show...". (Só não me parece que ele vá ser enterrado tão cedo...).

 

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