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Brega & Chique

Este é um blogue de uma mulher portuguesa com todas as (f)utilidades inerentes a essa condição...

Os amores de verão versus os amores que acabam no verão

 Hoje o meu post é sobre amores de verão, ou melhor, os amores que acontecem no verão e os que terminam no verão, que são duas coisas muito distintas.

 

Os amores de verão costumam trazer-nos um sorriso quando nos lembramos deles. Acontecem nas férias, costumam ser intensos e apaixonados, mas ficam lá enterradinhos na areia e nos nossos corações porque nos damos conta que aconteceram em circunstâncias excecionais e que não sobreviriam à lufa-lufa do dia a dia e às exigentes rotinas profissionais e até sociais. São amores que resultaram num determinado contexto de descontração e diversão e não aguentariam no quotidiano. Muitas vezes, até acarretam um afastamento físico e nada de bom traríam se continuassem. Como ocorreram num ambiente positivo e não tiveram um fim traumático, guardamos quase sempre um carinho especial por eles, na ilusão de que era perfeito, porque não sofreu o desgaste de uma relação "normal".

 

Já os amores que terminam no verão são precisamente o oposto. Costumam vir duma relação já desgastada e tão fraca que nem resiste sequer à altura em que há mais tempo para estar a dois. Se calhar, precisamente por esse tempo extra de convívio, os conflitos atingem um patamar em que simplesmente já não dá para suportar o outro. Os dramas sucedem-se e a relação desmorona. Fica-se com a lembrança de umas férias arruinadas e nada de positivo advém desta situação. No entanto, se estiver a passar por isto, lembre-se que se aconteceu é porque já não haveria volta a dar e que é preferível estar só a uma relação que funciona apenas como parte de uma rotina diária.