Se ainda não se deram conta, eles estão aí: os nossos amados, queridos e muito desejados saldos. Por eles suspiramos e por eles ansiamos cada estação... No fundo, conseguir uns bons saldos equivale à sensação de encontrar um "príncipe encantado". Convenhamos... conseguir aquele par de sapatos XPTO que custava um balúrdio a um preço da chuva (e haver o nosso número...) é muito melhor que conhecer um desses "príncipes" que por aí proliferam. Pelo menos, a sensação de encantamento não desaparece logo após experimentação...
Contudo, nem tudo são rosas, senhoras e senhores... Não vão comprar qualquer trapinho só "porque é barato" e depois nunca mais o vestimos (até que nos deixa de servir e temos de o despachar - mais triste ainda...). Ou já fizeram uma pré-seleção do que queriam comprar (e têm a sorte de estar, de facto, em saldo e /ou ainda haver) ou se vão "às cegas", aconselho a comprar aquelas peças básicas que "dão com tudo". Mesmo nos saldos, continua a ser preciso comparar preços e a não fazer compras "impulsivas", se possível com um intervalo de tempo para pensar se aquele artigo é mesmo preciso. Caso seja preciso, goste e possa comprar não abuse da sorte e traga-o imediatamente. Se for lá no dia seguinte já só vai achar o sítio...
Se não gosta de confusão, como eu, está fora de questão fazer estas compras no fim de semana e aos fins de tarde. De preferência, de manhã, durante a semana, quando tudo está ainda mais ou menos arrumado, as funcionárias estão mais ou menos disponíveis, os provadores estão mais vazios e não cheiram tão mal e não é preciso atropelar ninguém para agarrar naquela camisola que vimos. Além disso, as filas para pagar também não são quilométricas.
Também vos recomendo a leitura deste artigo da deco.proteste para que possam reclamar, caso detetem alguma falcatrua (são mais que muitas, sempre...).
E lembrem-se: comprar nos saldos não é poupar... Isso faz-se não comprando... Comprar nos saldos significa apenas ser uma consumidora mais baratucha. Estabelecer um limite para estas compras evita desiquilíbrios no orçamento pessoal.
Este é o vídeo que os meus olhos foram forçados a ver para poder acreditar nas linhas que o descreviam. É bom que todos o vejam. Há coisas que só se resolvem com terapia de choque...
Se fosse um ato individual ou de um grupo reduzido de anormais já seria muito mau. Tratando-se de uma comunidade que faz disto um comemoração, com apoio popular e trazendo alegremente os filhos e netos para participarem de tal barbaridade, o crime aumenta de proporção.
Aqui há tempos houve uma grande celeuma por causa de um grupo de fedelhos da Figueira da Foz que torturavam um colega... Nem quero imaginar o que estes filhos e netos que assistiram todos contentes e com aquiescência dos pais e avós a este fenómeno da maldade serão capazes de fazer... E ainda se preocupam com a violência dos videojogos e da TV?!!!! A mim parece-me muito mais traumatizante e inesquecível assistir a uma destas cenas. Vendo apenas este filme (que orgulhosamente ainda tiveram o desplante de publicar como se fosse um ato laudatório) jamais irei esquecer o sofrimento da vítima. Também jamais irei esquecer o gozo e o prazer doentio de quem assistia e os comentários que foram feitos pelos presentes.
Esta sociedade está a apodrecer. Estará já sem salvação se face a tudo isto não forem tomadas medidas judiciais, uma vez que já houve queixa formal. Se isto não são maus tratos a animais, não sei o que será... Mais que isso, o mal não foi feito apenas ao bicho, mas também a todas as crianças que presenciaram e foram incentivadas pelas suas famílias a praticar o mal. Em última análise, o crime atingiu a todos nós enquanto sociedade. Urge, portanto, depois do choque e da náusea, AGIR!
No mínimo, por favor, assinem esta petição disponível aqui. E sejam humanos...
Quem nunca fez esta cara logo depois de enviar uma mensagem que...
a) Não era para aquela pessoa;
b) Não era para aquela pessoa e o destinatário era o último que podia lê-la...;
c) Era para aquela pessoa, mas levava um "não" a mais ou a menos, o que faz toda a diferença...;
d) Depois de enviada a releu e viu que, com a pontuação que escreveu, queria dizer precisamente o contrário;
e) Era para aquela pessoa e o teor está correto, mas simplesmente arrependeu-se de o fazer.
Pois é... que atire a primeira pedra! A todos nós já nos aconteceu alguma destas situações (ou outras do género que agora não me ocorrem). Para os que o fazem via e-mail da Google, têm boas notícias: a partir de agora já podem aceder a uma ferramenta ("Anular Envio") que está disponível durante alguns segundos, que poderão ser suficientes para salvarem a vossa pele. Podem comprová-lo aqui ou no vosso correio eletrónico.
Claro que, modernices à parte, há sempre a opção sem necessitar carregar em nenhum botão que é "pensar duas vezes antes de fazer cagada". E está mesmo aí, ao alcance do cérebro de cada um...