Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Brega & Chique

Este é um blogue de uma mulher portuguesa com todas as (f)utilidades inerentes a essa condição...

Capa Ty-lite para os fanáticos das "selfies"

Para aqueles e aquelas que passam a vida a tirar "selfies" para mostrar ao mundo o que andam a fazer, chegou mais uma engenhoca para vocês gastarem dinheiro e fazer as vossas delícias.

 

Já se sabe que uma das principais condicionantes de uma boa fotografia é a luz. Ora, a maioria dos telemóveis não traz "flash" na câmara frontal e, ou o ambiente é iluminado, ou a vossa "selfizinha" mais tem a ver com a arte de adivinhação e interpretação de cada um do que com a realidade (se bem que, em certos casos até pode ser melhor... adiante...).

 

Foi a pensar nisto que Ty Hunter (estilista da Beyoncé) desenvolveu uma capa especial que não só faculta a tal iluminação ideal, como protege o "smarthphone". Trata-se de uma "moldura" de luzes LED (tipo os espelhos de camarins) que pode ser utilizada tanto em fotografias, como em vídeos ou até videochamadas.

 

 Ah... e esta capa tem três tipos de luz – fria, quente ou brilhante – adaptáveis ao ambiente onde estiverem. E mais: funciona com uma bateria própria que não afeta a bateria do telemóvel e que dura entre duas semanas a um mês, dependendo da utilização (a não ser que se seja uma dessas malucas/ desocupadas que tira "selfies" até quando está na sanita... :), deduzo...).

 

Há alguns pontos negativos: o primeiro é que esta capa apenas está disponível para os modelos de iPhone 5 e 6 e para o Samsung Galaxy S6 (embora já estejam prometidos novos tamanhos). O segundo, é que custa a "módica" quantia de 79,99 dólares . Para os possíveis interessados, fica o site aqui .

 

 

Os pincéis da «Sigma»

 

 Dei-me conta que ainda não tinha escrito sobre a marca dos meus pincéis favoritos (até ao momento)... que falha grave, porque as ferramentas que usamos para a criação de uma maquilhagem são de suma importância! Até podemos ter o melhor conjunto de produtos do mundo, mas se os pincéis não forem de boa qualidade, o resultado também não será o melhor possível.

 

 

 

"Descobri" a Sigma há uns anos quando comecei a interessar-me mais "a sério" por maquilhagem. Os pincéis vendidos cá em Portugal ou era bons, mas muito caros ou baratos, mas de fraca qualidade. Foi a Camila Coelho que me "apresentou" a eles. As referências a estes meninos equiparavam-nos aos pincéis da MAC (que são carérrimos), mas a um preço muito mais acessível.

 

 

Os primeiros que mandei vir encomendei-os diretamente na marca aqui, que é nos Estados Unidos. Para além de pincéis, a marca tem cada vez mais produtos diferentes de maquilhagem e está em constante crescimento e sempre com qualidade. O problema de se mandar vir dos Estados Unidos é que, por vezes, as encomendas param na alfândega e esperamos meses até que o processo de libertação da encomenda se dê (ainda pagando as respetivas taxas).

 

 

Portanto, a única altura em que arrisco mandar vir diretamente é na "Black Friday" porque os portes são gratuitos e há mais descontos, por isso, quando fica retida na alfândega compensa à mesma (até porque da marca mandam sempre também uns pincéis em miniatura ou outros produtos de amostra). No entanto, regra geral, abasteço-me de Sigma em sites espanhóis como este. Os pincéis são um pouco mais caros, mas chegam em 48 horas e sem surpresas e também se recebe algumas amostras.

 

 

Os pincéis da Sigma têm uma relação preço/qualidade muito boa e não se justifica pagar o mesmo (e até mais) por pincéis que andam por aí em determinadas lojas que não têm (nem de longe, nem de perto) a qualidade e o design destes. Os pêlos não caem, as cerdas são macias e são desenhados especificamente para as funções que têm que cumprir. Podem comprá-los em conjuntos ou individualmente e a marca até disponibiliza vídeos para mostrar como usá-los. Cada um deles vem com a informação completa. Podem consultar aqui.

 

 

Portanto, se andam à procura de pincéis com um boa relação qualidade/preço esta é uma das melhores opções.

 

 

Muiiiiiitoooooo cuidado com os cabeleireiros que escolhem...

 O cabelo de uma mulher é um dos elementos mais importantes da sua imagem e parte essencial da sua autoestima, no que concerne ao seu aspeto físico. Também é certo e sabido que o bem estar físico afeta o nosso interior e vice-versa, portanto, conclui-se que aqueles singelos fios que saem da nossa cabeça têm mesmo importância para nós... e para eles também porque é um dos elementos que mais apreciam no universo feminino.

 

Vai daí que quando temos um "bad day hair", é natural que "só" isso já seja suficiente para andarmos de trombas... Agora, quando o problema é ainda maior, não estaria a exagerar se dissesse que até pode levar ao estado depressivo...

 

Portanto, a escolha de quem lhe toca, quem o penteia, quem o corta e, sobretudo, quem lhe põe produtos químicos em cima (sejam eles de cor ou forma) é de suma importância. Não é à toa que as mulheres vão anos a fio ao mesmo profissional de cabelo. Quando gostam do serviço, dificilmente mudam, a não ser que surja algum problema.

 

Ir ao cabeleireiro, para mim, é uma autêntica seca e perca de tempo. Não é uma festa como os homens (ou outras mulheres) pensam que é. Regra geral, temos sempre que esperar para qualquer coisa: ou para lavar, ou que venham cortar, ou que o creme ou a coloração faça efeito, que se acabe outro serviço para virem terminar o nosso, para pagar, para acabar de fazer a última fofoca... etc... Ah... e pagamos bem (se for um serviço bom, com produtos que não estraguem o cabelo, pelo menos).

 

Tudo isto, já é mau, mas se as coisas correrem bem... a lista que enumerei é o preço para aumentarmos a nossa autoestima. O problema, é quando a "coisa" corre mal... e acreditem que pode mesmo correr muiiiiiiitooo mal, ao ponto de pessoas ficarem com peladas para o resto da vida, queimadas e outros que tais. Não indo a tais extremos, só no meu círculo de amizades, tenho visto "maravilhas" como: cortarem demais o cabelo (o mais comum - devem ter inveja de quem tem cabelo mais comprido que elas ou eles...); fazerem um mau corte (tipo: mais de um lado que do outro); más ondulações (tipo caniche); ao fazerem madeixas deixarem um risco; não acertarem na cor; porem o cabelo verde ou cor-de-rosa; e, claro, estragarem o cabelo de alguma forma.

 

Com estas novas técnicas de "ombré", californianas e afins, então, é só asneiras... Portanto, muito cuidado com quem escolhem... Ah... E não adianta escolherem o cabeleireiro XPTO da moda, careiro como o c..., que promove eventos e dita "tendências", que diz que tem o curso de colorista e que até põe fotos de trabalhos da concorrência mal feitos no facebook do seu salão para mostrar que "ele é que é" e os outros não sabem...

 

Estes são os piores! Na teoria, escolhes o melhor para fazer a tua grande "mudança" porque não queres que te estraguem o cabelo. Na prática, pagas "couro e cabelo" (literalmente) para saíres de lá com o cabelo tipo "chiclet" todo estragado e feio, porque o "colorista da treta" nem te soube fazer o pedido. Ou seja, entras com um bom cabelo e bonito e sais feia, com o cabelo detonado e sem um tostão. Mais te valia teres ido à "Maria da esquina", que tinhas pago 1/3 e não te tinha estragado o cabelo...

 

Foi o que aconteceu ainda há pouco tempo a uma amiga minha de Aveiro. Um destes "profissionais" estragou-lhe o cabelo todo ao tentar fazer um trabalho que ela pediu. Nem fez o trabalho (porque não foi nada do que ela pediu) e o cabelo ficou sem solução... O mínimo que era expectável de um verdadeiro profissional era: 1º: devolver o dinheiro de um serviço que não fez; 2º responsabilizar-se pelo tratamento do cabelo que estragou. Antes disso tudo, um sincero pedido de desculpas. O que é que o dito cujo fez, em vez disso...? 1º Negou que o serviço estava mal feito. 2º Perante os factos inegáveis, disse que tinha avisado que o cabelo iria ficar sensibilizado. Ora, sensibilizado não é nem sequer conseguir penteá-lo... 3º Quando percebeu que a minha amiga não estava a brincar, para "não ficar mal na fotografia" ofereceu-lhe um tratamento único qualquer no salão (como se isso lhe salvasse o cabelo...) e... mudar-lhe a cor! Só uma pessoa desprovida de cérebro deixaria que voltasse a mexer no seu cabelo quem o estragou...

 

Em suma... na minha opinião, um cabeleireiro deve ser escolhido, em primeiro lugar, pelo conhecimento de trabalhos feitos a pessoas conhecidas, que nós vemos ao vivo e a cores. Só assim, temos real noção do seu trabalho e da forma como se relaciona com os seus clientes. Não adianta irmos pela reputação e muito menos pelo "cachet" que leva dos seus trabalhos ou pela exposição nos "media". E lembrem-se, queridos cabeleireiros: ser um bom profissional é também saber admitir erros (afinal de contas, somos todos humanos). A minha amiga ficou com o cabelo estragado, mas o incompetente que o fez também não se livra de uma publicidade altamente negativa...

Pág. 1/3