Já há algum tempo que andam por aí no mercado estes auxiliadores de limpeza dos pincéis. Já que a a máquina de os lavar ainda não se encontra ao meu alcance (ver aqui) resolvi experimentar esta paleta para limpar pincéis «Brush cleansing palette» da Real Techniques.
Esta ferramenta foi desenvolvida pelas manas Sam e Nic, que são artistas profissionais de maquilhagem e que têm um famoso canal no YouTube. A marca, já toda a gente conhece pelos bons pincéis que desenvolve. A Real Techniques é uma das melhores neste capítulo, tendo em conta as variantes qualidade/ preço.
Comprei na Lookfantastic aqui, em promoção, por 12,45€. Dizem eles:
Criada a partir de silicone com also grau de desempenho, e projetada ergonomicamente para caber confortavelmente na sua mão, a superfície elevada da paleta ajuda a varrer a maquilhagem, óleo e impurezas entre os pelos do pincel, permitindo que os seus pincéis espalhem uma cor mais verdadeira e mais consistente na próxima utilização. Limpeza de pincéis 55% mais eficaz.
O que eu acho: penso que, de facto, facilita imenso o processo de lavagem dos pincéis. É muito importante que os nossos pincéis sejam bem limpos frequentemente para evitar até doenças de pele. Já se sabe que dá trabalho e pede paciência, mas tem de ser. O facto de esta paleta caber confortavelmente na nossa mão também é facilitador.
É só pôr o líquido de limpeza na base, molhar o pincel e esfregá-lo (sem força excessiva, claro) nas várias superfícies. No final, enxaguar abundantemente e limpá-lo antes de o colocar a secar.
Também têm estes formatos da Sigma:
Claro que os preços aqui são mais salgados, embora o produto seja mais "completo". No entanto, creio que, para quem não é profissional e não tem um arsenal de pincéis nem precisa de os lavar todos os dias, pode perfeitamente ficar-se pela a ferramenta da Real Techniques.
A propósito do artigo «Temos pena», cá vai mais um que se enquadra na temática abordada.
Todas nós (e todos) sabemos o que custa “levar com um pé na bunda”. Especialmente se estivermos mesmo apaixonadas. Ainda mais se foi uma paixão de adolescente. Nessa altura, tudo é levado ao extremo e a nossa autoestima desaparece nesses escassos segundos em que somos “dispensadas”. Com o tempo “a coisa” é digerida, mas fica lá sossegadita. Se se tiver a sorte do gajo desaparecer da vista, está-se melhor e nunca mais se pensa no “trauma”. Ouve-se esporadicamente notícias da personagem, sabe-se que ele se casa, que até já teve filhos, que se separou, que voltou a casar, enfim… e nada disso a afeta já. Simplesmente acha caricato. Até que…
… Numa bela noite em que vai pôr o paleio em dia com as amigas, vê entrar o dito cujo porta dentro do bar em que se encontra. Cochicho geral (claro está) e rapidamente as amigas tomam conhecimento da ocorrência. Tudo no gajo é passado a pente fino (of course...) e você conclui, radiante, que ele piorou bastante. Esta constatação é, normalmente, acompanhada de uma sensação de conforto e de satisfação. Portanto, com este facto lá volta aquela autoestima perdida há 20 e tal anos atrás.
O caramelo, acompanhado por um amigo (o que revela logo que “algo vai podre no reino do casamento dele”), deita os olhos ao redor e repara em si. Como até agora não a tinha visto, você teve tempo para ser surpreendida, reagir e voltar ao normal. Ele não. Faz um esgar de surpresa, olha de alto abaixo e abre um sorriso acompanhado de um “olá” efusivo. Está visto, a batalha está ganha. Você, pelo contrário, dirige-lhe um olá rápido, para não ser indelicada e volta-se para a amiga. Os dados estão lançados.
Pelo que as amigas lhe dizem, o fulano não pára de olhar e já comentou com o amigo. Coitado. Pensa que você cresceu por fora, mas por dentro continua a ser “a lorpa”. Sem dúvida, ele está a pensar na melhor estratégia para a abordar, mas como covarde que é, não ousa aproximar-se, porque não está sozinha.
É aí que você vai convenientemente ao w.c. (pensa ele). Quando volta já pressente que o cromo lá estará à espera e é dito e feito. Lá está ele de sorriso aberto e de cabeça espetada para os dois beijos da praxe e o paleio do costume, tipo, “O que é feito de ti?”, “Estás melhor ainda” e etc, merdas que nem ao Menino Jesus lembram (mas o que estes gajos têm na cabeça?!). Você vai respondendo evasivamente e o gajo, em desespero de causa, lá lhe diz que se arrependimento matasse, blá, blá, blá...
É aí que o entala: “Estás a falar de quê, mesmo? Não estou a perceber…”. Ele lá se embrulha todo a falar do passado, com pormenores românticos perante o seu olhar propositadamente confuso. Depois de o deixar estender bem a manta, simplesmente responde-lhe: “Tens uma memória fantástica, parabéns! A única coisa que me lembro é que realmente se passou alguma coisa entre nós, mas deve ter sido apenas uma coisa de crianças, porque nem fazia a mínima ideia do que estiveste para aí a dizer. Que engraçado! Olha, não me leves a mal, mas as minhas amigas estão à minha espera… gosto em ver-te” e vaza.
Curiosamente, não é que o indivíduo passa a noite a beber como um camelo (que é e sempre foi) e não tira os olhos de si?!? Temos pena…