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Brega & Chique

Este é um blogue de uma mulher portuguesa com todas as (f)utilidades inerentes a essa condição...

Fixador de maquilhagem "Pro-base fixing mist" da MUA

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 Acho que ainda não tinha feito referência aos fixadores de maquilhagem aqui no blogue, portanto hoje chegou a vez deles! Estes produtos, como o próprio nome indica, ajudam a preservar a maquilhagem ao longo do dia/ noite. Normalmente, apresentam-se sob a forma de spray, podendo este ser mais líquido ou mais gasoso. Este que vos apresento nas fotos é da MUA, uma marca acessível de maquilhagem com alguns bons produtos. Este é um deles e podem encontrar, por exemplo, aqui, por 6,99€. Para ser sincera, já nem me lembro onde comprei o meu e a que preço, mas sei que foi numa loja online.

 

 

Aplicação: depois da maquilhagem pronta, agita-se o frasco e aplica-se o spray. Eu costumo afastar o suficiente para que o produto cubra toda a cara, fecho os olhos e dou duas bombadas, no máximo. Depois, tem que se aguardar um bocadinho para secar e já está.

 

 

Como "bónus" ainda hidrata e nutre a pele e protege do calor e da humidade. Eu só costumo usar este tipo de produto em saídas noturnas ou festas/ eventos e tenho a dizer que nunca me desiludiu. Realmente, prolonga a duração da maquilhagem, principalmente evitando que, com o calor e a transpiração, comece a "derreter".

 

 

Encontram montanhas de produtos similares com as mesmas funções de outras marcas mais baratas e mais caras, mas este em termos de qualidade/ preço é uma boa opção. Ah! E também há a função matificante, mais apropriada para o dia ( no mesmo sítio, é só selecionar).

 

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Objeto de desejo: les Specs - «The last Lolita», o livro e os filmes

 

 Lolita é um clássico da literatura, escrito pelo russo Vladimir Nabokov, que veio a viver posteriormente nos Estados Unidos devido a circunstâncias histórico-políticas. A história gira à volta de Dolores (Lolita), uma adolescente por quem um professor universitário de meia-idade se apaixona violentamente, cometendo as maiores loucuras para ficar com ela. Chamar-lhe-íamos pedofilia, claro está, mas o livro (controverso até hoje) apresenta-nos o ponto de vista de Humbert Humbert, o narrador. Se nos esquecermos deste pequeno grande pormenor, até poderíamos ver o molestador como vítima e não o contrário, porque nos escapa por momentos que é a perspetiva do molestador que está exposta...

 

Nada como ler a fonte. Podem adquirir, por exemplo, aqui por 18€.

 

Se nos custa, por vezes, ter em conta da força da subjetividade do narrador, no cinema, isso torna-se muito mais difícil. O primeiro filme saiu em 1962:

 

 

 

O segundo, em 1997 e foi estrelado por um dos meus atores preferidos, Jeremy Irons.

 

 

Em ambos os filmes se omitem pormenores importantes do livro que nos fazem tender a "desculpar" e a tentar compreender as atitudes do verdadeiro protagonista da história, especialmente no segundo. Lolita aparece como insensível, provocadora e interesseira, quase parecendo que o verdadeiro herói é o padrasto que tenta resistir. Aliás, as violações não são flagrantes nos filmes.

 

É preciso não esquecer que os filmes são sempre adaptações dos livros, daí que, se realmente a história nos interessa, podemos sempre ir à fonte para comparar.

 

 

E isto tudo a propósito dos óculos que foram inspirados nesses que a Sue Lyon usou no primeiro filme, bem segundo a moda da época de cat eye e que está novamente na moda e eu adoro.

 

Eu escolhi esta cor, mas no site encontram também outras, incluindo, o original vermelho.

 

Podem adquirir aqui por 105€.

 

 

 

Já agora, no site tem outros modelos que podem ver muito giros. Trata-se de uma marca australiana dos anos 70.

 

 

Da mulher-objeto ao homem-objeto...

 

O papel e o estatuto da mulher tem vindo vertiginosamente a sofrer alterações. Ainda há relativamente pouco tempo proliferavam os anúncios em que a mulher era apresentada como a típica dona de casa, mãe de família, felicíssima por, basicamente, servir o marido de qualquer forma que lhe aprouvesse a ele...

 

 

Mas... as coisas começaram a mudar... Elas começaram a trabalhar e a assumir carreiras profissionais também. O dinheiro começou a entrar e elas começaram a ter mais poder. Ops...

 

Mais tarde, quando a publicidade era dirigida a elas, centrava-se se não fosse em produtos para a casa e para os filhos, em produtos de beleza.

 

 

Mas nesta coisa da publicidade, a mulher foi sempre mais vista como um chamariz para comprar um produto; ou por outra, o seu corpo.

 

 

Deve ser por este tipo de anúncios que os homens sempre quiseram carros potentes e caros. Lá pensarão que será assim que irão ter mulheres destas.

 

Mas o que é certo é que, mesmo na atualidade com toda a discussão que existe sobre igualdade de género e etc e tal, ainda se encontram anúncios machistas como este. E espante-se, duma marca conceituada e ligada a uma classe social superior... Oremos...

 

 

No entanto, estamos a assistir presentemente ao fenómeno contrário. Sim, é o homem giraço, com abdominais definidos à mostra e de cachorrinho ao colo, que executa as tarefas diárias de arrumar e lavar a roupa e é um fofinho que se nos entra pela casa adentro! Mas atenção, um fofinho com um "graaaaande segredo" como ele diz...

 

 

 

 

Ou ainda o da planta, que tem em comum os belíssimos abdominais e a carinha laroca, mas este cozinha e apresenta-se em 50 sombras de Grey, mas se repararem é ela quem domina e o faz de seu escravo...

 

 

 

 

Um lava e passa a roupa, o outro cozinha... Fica difícil escolher, não...?

 

Como diz a minha avó: "Ai se os antigos viessem ao mundo..." (ou por outra, as antigas... )

 

 

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