Hoje venho pôr a mão no peito e recitar "mea culpa". Sim... já não bastava ser viciada em tudo o que é batom, sombra, rímel, blush, pincel, bronzer, iluminador, gloss (ou seja, maquilhagem); em creme de dia, de noite, tónico, reafirmante, creme de olho, creme anticelulite, etc e tal (cosmética, em geral), malas, sapatos, vestidos, brincos, acessórios em geral e outros do género (coisas de gaja) ainda confesso que tenho (mais tinha que tenho) o vício deste jogo.
Tudo começou por causa de uma prima minha era viciada neste jogo. A mim, parecia-me uma estupidez total perder horas naquilo. Ela dizia-me que era "muita giro", que eram "pessoas que nós controlávamos" e era uma simulação da vida real. Respondia-lhe eu, que para vida real já bastava a minha, e que essas coisas todas já as tinha que fazer eu. Qual era a piada?...
Não sei se ela instalou o jogo numa das suas vindas a minha casa ou se fui eu que acabei por instalá-lo depois de ela me picar tanto a cabeça, o que é certo é que desde o Sims 1 nunca mais parei de jogar o desgraçado do jogo. Tenho os Sims 1, 2, 3 e 4, embora não tenha todas as expansões (mas tenho bastantes...). A "coisa" chegou a ser tão viciante que até passei um dia inteiro a jogar e mudei de PC porque o PC antigo não "aguentava" a nova versão. Ora aí está... "Mea culpa".
The Sims é um dos jogos mais jogados no mundo e até gente famosa como a Katty Perry se associaram a este jogo. Trata-se de uma simulação da vida real, em que podemos começar por criar os próprios personagens. Com a evolução do jogo, conseguimos, cada vez mais, seleccionar o exato aspeto físico que queremos, mas também a sua personalidade, gostos, expetativas, etc, etc. O mesmo com as casas e até os bairros e zonas comerciais (e também de férias e de estudos) em que habitam.
A forma como os "educamos" também vai condicionar o seu futuro e a sua personalidade. Há um monte de carreiras para escolher e em que é preciso trabalhar competências para poder ir subindo. Podemos ter Sims a morar num pardieiro e outros em mansões, com altos carros. Há de tudo. Também se pode jogar com Sims e casas já criadas.
As relações entre eles também não são simples (à semelhança das reais). Nem todos os Sims se entendem (depende dos traços e dos gostos de cada um). Os bebés que nascem das relações deles trazem já alguns traços de personalidade dos seus prgenitores, embora a "educação" também seja importante para o seu desenvolvimento. Por exemplo, um Sim que é ignorado pelos pais, tende a ser revoltado.
Eu poderia estar aqui a escrever 50 páginas sobre este jogo... é um jogo que nunca tem fim, porque sempre se vai renovando. Vou deixar aqui alguns vídeos para os curiosos. Só tenho pena de não ter mais tempo para jogar... :) Quem mais se viciou neste jogo? Ou em outros?...
Não sei se vocês já conhecem este jogo. Eu nunca tinha ouvido falar, mas o facto é que se produzem jogos de PC em Portugal. Muito bem, então. Lá fui eu à cata de informações sobre uma raridade destas, armada em detetive, para estar de acordo com o espítito de mistério e aventura que sugere o dito cujo.
Como portuga que é, o inspetor não poderia ter um nome diferente: Zé (what else...?) e vem acompanhado pelo Robô Palhaço. Parece-me bem... afinal de contas, o que não falta por aí são palhaços a acompanhar-nos... Veja-se os nossos governantes, por exemplo, e encontrar-se-á um bom acervo...
A linguagem também me parece adequada... o "ou quê" definitivamente já entrou no léxico nacional como alternativa ao que seria o lógico, portanto...
Cheira-me que o Herman ou o Ricardo Araújo Pereira devem ter dado uma ajudinha no que concerne ao vocabulário... pelo menos, eles dizem que é uma "aventura do catano"...
E atenção que o jogo já é vendido no estrangeiro. Ora, tal facto é garantia de sucesso...
"Tangas" à parte, o jogo é da responsabilidade dos «Nerd Monkeys» (mais um nome sugestivo...) e aqui têm todas as informações, como imagens, vídeos, personagens, resumo da história e outros pormenores sobre o jogo, "trailer" e ainda podem usufruir de um episódio gratuito, à laia de demonstração.
Povo siderado pelas jogatanas em pixels: se até os "estranjas" já se rendem a nós, ao menos, dêem a ganhar dinheiro ao vosso país e joguem com o Zé, Jo-sé, em vez de com o Bond, James Bond.
Ainda eu andava na universidade e já sonhava ser rica... Ou por outra: na altura, especialmente em tempos de frequências, quando fazíamos uma pausa nos estudos e vínhamos à cozinha tomar um café e fumar um cigarro, havia uma deixa que funcionava na perfeição para ninguém mais estudar porra nenhuma. A célebre frase era: "Ai, se me saísse o totoloto...".
E era o suficiente. Esta simples frase curta e inacabada dava para conversas de horas seguidas em que cada uma dizia de sua justiça o que faria ao dinheiro se o ganhasse e dava asas à imaginação para fantasiar a sua vida milinária e descansada...
No entanto, nesse altura, ainda achávamos que o curso que estávamos a tirar nos iria dar independência e alguma estabilidade financeira (tadinhas das inocentes...). Hoje em dia, sabendo e sentindo na pele a situação merdosa (desculpem, mas não há palavra substituta) em que a maioria de nós nos encontramos (graças aos (des)governos sucessivos e ao benefício de intereses privados prejudicando o coletivo), a única esperança que me resta para ficar rica é... ganhar um prémio no Euromilhões, Totoloto, Lotaria, Raspadinha e afins.
Portanto, religiosamente (salvo raras exceções) entro no site da Santa Casa (podem aceder aqui) e aí vai aposta, com o descargo de consciência que, se não ganhar nada, estou a ajudar a instituição (será?... não esquecer que o provedor é um ex 1º ministro...).
Sim, meus caros e caras... eu ainda teimo em tentar ser rica, já que o ser pobre é garantido... (não, não me estou a referir ao saudoso Caco Antibes...).